segunda-feira, 19 de julho de 2010

Seguindo o caminho do crime

Não é de se espantar que um jovem, com 17 anos - recém completados -, já tenha 14 execuções no currículo. Criado sem a presença da mãe, ele cresceu vendo o pai se envolver com o tráfico. Conforme a polícia civil, a falta de bons exemplos, o fizeram abandonar a escola na terceira série do primário... A partir daí, este canoense, que teria crescido no bairro Mathias Velho, passou a andar entre uma boca de fumo e outra.
Mas nem sempre aqueles que, de origem humilde, conquistaram a fama, conseguem ter um um sorte diferente. Veja o caso do goleiro Bruno, acusado de matar a ex-amante, que teria tido um filho do jogador... Ele jogou um futuro brilhante, somando passagens por grandes clubes brasileiros, para fugir de um problema, tido por ele como uma ameça. Será o "peso" da fama? Apesar de não negar sua participação no assassinato de Eliza Samudio, acusa o então melhor amigo, vulgo Macarrão - tido por ele como um irmão.
Já o nosso personagem local revelou à polícia civil friamente detalhes das mortes, em que recebia ordens de presos para acabar com desafetos - pessoas essas que ele mal conhecia. O ofício de matador seria para ele motivo de orgulho, mesmo sem conquistar uma posição de destaque dentro da cadeia produtiva do tráfico.
Que Deus tenha clemência destas duas almas, cujas histórias sao trilhadas dentro do crime organizado!

domingo, 4 de julho de 2010

Medo ou Coragem?

Quatro crianças saíram cedo para brincar, em uma praça do Guajuviras. Só que não voltaram para casa antes de escurecer, como a mãe deles esperava. Depois de horas de angústia, elas reaparecem em casa afoitas. Por sorte - e quem sabe até proteção divina - conseguiram se desvencilhar da armadilha feita por um vizinho, que teria molestado uma menina de 3, duas de 6 e um menino de 9 anos. Conforme a Brigada Militar, os pequenos foram amarrados em arbustos espalhados na área de lazer.
Em meio ao desespero da menor, que segundo a polícia, apanhava de cinto, o autor da violência teria se afastado.
Diante do relato dos filhos, a mãe seguiu em busca do homem que, conforme a polícia civil, já era conhecido na região por cometer atos obscenos. E ela conseguiu detê-lo com as próprias mãos. Há boatos de que o agresssor apanhou e foi amarrado, da mesma forma que teria agido com o frágil quarteto.
Ao prestar depoimento, o homem teria demonstrado à polícia que sofre de distúrbios mentais. Até que tais sintomas sejam comprovados, o suspeito permanecerá no Presídio Central. Pelo menos, é o que se espera... Medo ou coragem? Num momento como esse, os sentimentos se confudem. Ainda mais na cabeça de uma mãe, que vê ameaçada a honra e o futuro dos filhos.