sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A elite da tropa

Aproveitando o trocadilho feito por uma colega de profissão, volto a escrever sobre os nuances desta "vida bandida". E desta vez, aproveito para comentar sobre uma boa notícia veiculada no último final de semana... Enfim os índices de homicídios em Canoas estão caindo. Em 10 meses, a média de assassinatos, nos quatro cantos de Canoas, segue reduzindo em torno de 30%. A experiência bem sucedida de programas federais como o Território de Paz Guajuviras demonstram que a conscientização da população ajuda a mudar uma realidade histórica. Recordando as palavras de um delegado de polícia, "a comunidade passa a ser a principal parceira da polícia, triplicando o número de denúncias".
A tecnologia, aliada à inteligência das polícias, ajuda a prever e até mesmo evitar ocorrências, pois até mesmo os mais desavisados já percebem que podem estar sendo observados. A Brigada Militar ressalta que no município há muitas prisões por tráfico de drogas - um mal mundial, responsável por milhares de tragédias.
Apesar das equipes de investigação serem pequenas, me alegra saber que ainda tem gente que trabalha em prol da sociedade. E por quê não lembrar do exemplo fictício do personagem capitão/coronel Nascimento, do filme Tropa de Elite, que dedica sua vida à BM, trabalhando incansavelmente contra o crime e a ética na polícia?! Conheço gente na vida real que fica mais tempo fardado, ou trabalhando em processos, do que com a própria família... E reconhece isso sorrido, como um típico workaholic.
A esses profissionais da segurança, que não me fazem esmorecer - apesar das dificuldades impostas pela área, como a lei da mordaça - agradeço pela dedicação. E que no final de tudo isso reste apenas o sentimento de missão cumprida, ao contrário do então brigadiano idealizado pelo diretor José Padilha.

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